As fraturas por estresse foram descritas inicialmente como “fratura da marcha” em soldados prussianos por um cirurgião militar alemão chamado Breithaupt em 1855. Hoje, esse tipo de fratura se tornou mais frequente, principalmente em corredores e atletas de alto rendimento.

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Existem alguns fatores de risco que predispõem ao desenvolvimento das fraturas por estresse na corrida. São eles:

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👉🏻 GESTO ESPORTIVO

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O aumento abrupto da intensidade e/ou da distância da corrida, por exemplo, gera em uma sobrecarga maior na região do colo do fêmur. Isso pode ser evitado por meio de um aumento brando e progressivo da intensidade do treino, para que a articulação consiga se adequar à nova carga.

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👉🏻 HÁBITOS NUTRICIONAIS

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Estudos apontam que as fraturas por estresse estão relacionadas à deficiência de algumas vitaminas e minerais, como a Vitamina-D, o Cálcio e o Fósforo. Além disso, a obesidade aumenta ainda mais a carga na articulação do quadril, o que favorece o desenvolvimento da fratura. Sendo assim, manter uma dieta equilibrada e o peso adequado é fundamental para evitar esse tipo de lesão.

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👉🏻 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

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Há evidências que relacionam o uso do calçado inadequado, sem amortecimento, com o aparecimento de fraturas por estresse no quadril. Portanto, deve-se ter cuidado ao escolher o tênis correto para a atividade física!

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👉🏻 TIPO DE SOLO

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A qualidade da pista de treinamento do atleta também pode ser um fator de risco para o desenvolvimento de lesão, principalmente quando desniveladas, irregulares e/ou muito rígidas.

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O diagnóstico é feito por um especialista, por meio do exame clínico e de imagem. Deve-se atentar à suspeita, já que muitas vezes esse tipo de fratura é diagnosticada de forma tardia, retardando o tratamento.

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Dr. Kosmos Nicolaou
Cirurgião do Quadril
CRM 33194